Sujo, corpo sujo, envolvido na noite-blasfêmia. Saciado no gosto envenenado do submundo.
Vigiado a cada passo, abismo interior, Fuga... Fuga... Ópio!!!
Desejo engolidor de mundo, de vida... Caminho sujo, escória, sargeta-carnaval, tentação do tudo, vontade de tudo, vida-consumo, sorte do acaso sem fantasia Pierrot... Consumir... Consumir-se... Aaahhhh!!!
Vigiado a cada passo, abismo interior, Fuga... Fuga... Ópio!!!
Desejo engolidor de mundo, de vida... Caminho sujo, escória, sargeta-carnaval, tentação do tudo, vontade de tudo, vida-consumo, sorte do acaso sem fantasia Pierrot... Consumir... Consumir-se... Aaahhhh!!!
Vontade terna de gozo, vontade de gozo, sexo, mundano, afeto! Corpo, corpo, sufocar, suor, gosto, saliva, amargo, esperma, beijo... Labirinto!!!
O céu cai a cacos que retalham a inocência, desfigura cada segundo de doçura...
Tudo, sempre, agora, foi reduzido ao fervor de um receptáculo de caricias descartáveis que sera suprida ao próximo toque de pele desconhecida.
Nada de planos, apenas a euforia de momentos estranhos, com corpo e cheiro também estranhos para saciar um desejo ínfimo de prazer.
Onde uma trajetória sem escrúpulos, desengonçada, de embriaguês traça um limiar entre razão e loucora, afundada em uma poça de lembranças imundas...
Sua vida se decompõe a passos largos...
A areia do sonhar se esvai com o vento temporal. Você assiste a um espetáculo de submissão, assiste a decadência do corpo, da tentação... A luxuria!!!
Esqueça mundo, esqueça que existem grades, esqueça que existe personagem!
Viva cada gole, cada trago, cada tentação! Brinde ao efervescer do jogo!
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